Monólogo A Dois

FELICIDADE


Obrigado Cristina Caras Lindas por me teres apresentado o pássaro da minha vida. Como madrinha e padrinho em simultâneo, sei que farás sempre parte da nossa vida. Obrigado outra vez.

PARABÉNS, ÆMITIS!

É com enorme alegria que anuncio o noivado daquele que tem sido um dos meus suportes morais (eu sou coxo no que diz respeito ao roubo por esticão) e uma das pessoas que mais me tem ajudado a largar o vício da violação de ovelhas minhotas.
É um miúdo que até é boa pessoa e tem bom coração, sabem? Ele merece. Tenho a certeza que quando sair do manicómio, ele trará grande alegria para todo o povo, como Jesus trouxe há quase 2004 anos atrás (faz anos dia 25 de Dezembro).
Este é um casamento autorizado pelo governo civil de Lisboa (o mesmo que autoriza os concursos e as raspadinhas) e é com grande orgulho que tenho comigo, no meu bolso, o felizardo, o bem-aventurado, o noivo do Æmitis:

O Poupas. Sim, esse mesmo. O da Rua Sésamo. Já está um pouco mais velho, mas continua com aquela voz vergonhosa que tantas alegrias nos deu (ontem, na festa de Natal do Miguel Bombarda).

MAD – Então, Poupas (P), estás contente?
P – Estou pois. E tu?
MAD – Também, pois. Então e quanto à cerimónia... já tens planos?
P – Pois. Estava a pensar em contratar um senhor a tocar num órgão.
MAD – Está bem, mas não era preciso vires para aqui com ordinarices.

O resto da entrevista estará disponível numa edição especial em DVD (3 discos) que vai ser editado depois do casamento.

Avançamos já com algumas das características do produto:

Disco 1:
- Cerimónia na Igreja (na íntegra)
- Selecção por capítulos
- Menus animados

Disco 2:
- Copo de Água (com a participação de um senhor a tocar num órgão)
- Galeria de Fotos

Disco 3:
- Entrevista com os noivos
- Entrevista com o Æmitis (onde este nos conta os podres da sua relação)
- Entrevista com o Poupas (onde este diz mais ordinarices)
- Entrevista comigo (também queria aparecer)
- Jogo da forca
- Quiz da relatividade absoluta do cancioneiro renal
- Making of do Casamento
- Entrevista com o Padre
- Curiosidades mórbidas acerca da sexualidade do Poupas

A LUTA FILOSÓFICA E A RESTITUIÇÃO JUDICIAL DO SUMOL

Rostos fechados e ultimatos que não foram descobertos (num alçapão, como sempre) escondem uma personalidade relativamente colectiva. Pelo menos foi o que me disseram. Ainda ontem, enquanto cozia umas batatas, li na etiqueta das batatas:
“Se está a ler isto enquanto cozinha, algo corre mal.”
Bem, eu achei aquilo ridículo. Mas não é que, segundos depois, algo correu mal? Pronto, lei de Murphy. Mas ainda assim, bastante estranho. Senti-me insultado. E queimado, porque caiu uma batata bastante quente para dentro das minhas calças.
Comentei com um amigo:
“Epá, estava a cozinhar, li uma coisa estranha e caiu-me uma batata para as calças.”
“Azar, meu. Isso aconteceu-me uma vez na Guiné mas foi com um alho francês. Queres ouvir?”
“Claro que não.”
“Epá, mas até é uma história engraçada.”
“Não me interessa, tenho a pila queimada.”
“Porra.”