Monólogo A Dois

sábado, maio 15, 2004

SABIAM QUE...

O cantor (pop/rock/pimba) português CLEMENTE tem músicas que inspiraram grandes êxitos internacionais?

Como grande impulsionador da música internacional, Clemente - o nosso orgulho - traz-nos maravilhas do mundo moderno...

"1 + 1 = 3"

Esta música inspirou profundamente Thom Yorke, vocalista dos Radiohead, para escrever um dos últimos êxitos da banda inglesa, "2 + 2 = 5", notando-se claramente um toque clementiano na produção da mesma. Um caso de sucesso de Portugal no estrangeiro.


"Felicidade" (a música do kinder surpresa, mas com outra letra, mais ou menos parecida)

Inspirou o grande Al Green para o seu "Love and Happiness" que, apesar de ter sido editado em 1972, tem claras influências do nosso Clemente, ou não fosse ele o baterista de Al Green nos anos 60 e 70.


E, finalmente, aquela música que tem "Vou partir naquela estrada..." (não comprei os direitos desta música para poder pôr aqui, portanto ponho uma parte da letra)

Como todas as pessoas que tomam um mínimo de atenção ao panorama musical internacional, este tema a modos que abaladado veio mais tarde (ou mais cedo) dar origem à música "Long Road", dos Pearl Jam. As guitarras são tocadas de forma que a harmonia que fazem (são três, a conta que Deus fez) parecem dizer "Clemeeeente" a chorar.

E percebe-se porquê. Aquele homem é um senhor.
|| Filipe Marques @ 02:16 ...:::

sexta-feira, maio 14, 2004

PROFECIA

Nostradamus disse:
"as lâminas de barbear vão evoluir de tal forma que os homens vão acabar por fazer a barba com um instrumento semelhante a um ralador de queijo."

Eu digo:
"que se lixe a evolução e vamos já para o ralador!"
|| Æmitis @ 13:58 ...:::

terça-feira, maio 11, 2004

OPERAÇÃO "FIQUE QUIETO"

Estava eu a passear pelo Parque do Rio Trancão (não sei ainda bem porquê) quando fui circundado por três viaturas da Polícia Judiciária com as sirenes ligadas e em grande velocidade. Surpreendido com a situação, fiz o que qualquer português consciente faria, gritei bem alto que estava a somente passear e que não me metia com crianças, principalmente de nome João e que gostam de gelado de limão. Os agentes da autoridade abordaram-me e pediram-me Carta de Condução mantendo um diálogo que passo a escrever:
Agente da Autoridade: Você sabe a que velocidade ia?
Eu: Não...
A.A.: Os nossos radares indicaram mais de dez passos por cada cinco segundos. Acha bem?
Eu: Não sei... Mas eu ia a andar normalmente, como faço sempre.
A.A.: Ah, então já não é a primeira vez?! Pois, pois... Bem me parecia que a sua cara não me era estranha. O título de registo de propriedade e o livrete se faz favor.
Eu: Sô Guarda, eu estou a andar a pé, não preciso desses documentos.
A.A.: Não precisa, hein? Não está a par da nova legislação do Código da Estrada pois não? Pois bem, a lei esta lá, se não a conhece é porque não quer. Essas calças aí, têm quantos bolsos? Cinco não é?
Eu: Não, são quatro? Mas porquê?
A.A.: Quantos objectos tem você nos bolsos?
Eu: O telemóvel, carteira, chaves de casa, lenços de papel, uma raspadinha rasgada e algumas moedas.
A.A.: Quantas moedas?
Eu: Errr... quatro.
A.A.: Ora bem, e quantas chaves?
Eu: Duas...
A.A.: O que somado dá dez objectos para apenas quatro bolsos. Está claramente com excesso de carga.
Eu: ... Mas isso não faz sentido nenhum!
A.A.: Está a usar perfume?
Eu: Desodorizante só.
A.A.: Não sabe que qualquer alteração feita no veículo tem de ser aprovada pela Direcção Geral de Viação?
Eu: Alteração no veículo? Mas é o meu corpo!
A.A.: E quer que eu acredite nisso sem o titulo de registo de propriedade?!
...
Bem, resumindo, depois de algumas horas de discussão, envolvendo um aceso debate sobre a dialéctica Hegeliana e a teoria das ideais de Platão, consegui convencer este simpático agente da PJ que eu não era de facto um veículo automóvel e que tudo tinha sido um equívoco provocado por um balão metreológico que andava ali pelos arredores.
Soube, mais tarde, que o mesmo aconteceu a centenas de outras pessoas que participavam na Corrida dos 100 metros de Sacavém 2004. Não admira que haja quem pense que tenha visto OVNIS...
|| Æmitis @ 02:02 ...:::
A OUTRA VERSÃO DO HISTÓRICO ACONTECIMENTO

Antes de mais, quero prestar uma grande homenagem a todos os que tornaram esta homenagem possível. Sem eles, isto nunca seria realizável. A vida de quem merece ser honrado está em destaque no MAD e por isso fizemos um programa especial. De qualquer forma, as pessoas que vão hoje ser homenageadas por duas pessoas de grande destaque no âmbito socio-politico-economico-cultural: eu e o Æmitis. Somos as pessoas mais indicadas para dar prémios aos outros, como é óbvio. Por isso, agradecemos o convite que nos endereçámos a nós próprios. Sentimo-nos muito honrados por nos termos lembrado de nos convidar. Em verdade, em verdade vos digo, que esta homenagem nada mais é do que uma constatação mais do que óbvia. Estas pessoas, estes seres que vamos homenagear esta noite são dos maiores marcos históricos do nosso panorama radio-televisivo-cibernético. Mas antes de mais, o programa do dia da entrega dos prémios:

8h00 - Alvorada

8h30 - Pequeno-almoço no "Pôr-do-Sol 2"

10h00 - Partida para a Estação de Metro do Alto dos Moinhos, onde vai decorrer a homenagem.

10h04 - Chegada à Estação de Metro do Alto dos Moinhos, onde vai decorrer a homenagem.

10h30 - Arrombamento do Museu da Música, porque não temos dinheiro para pagar a orquestras e assim tocamos nós. O Æmitis na viola e eu na guitarra portuguesa (esta é do século XIX).

11h00 - Missa na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Benfica.

11h15 - Matrecos.

12h00 - Almoço de confraternização junto ao Eixo Norte-Sul, com frango, batata frita pala-pala e latas de Cerveja Sagres.

13h00 - Início da cerimónia.

13h01 - Primeira Parte: Carlos Ribeiro vem entreter os presentes e os artistas convidados são aquela cega que eu não sei o nome e a Rebecca.

14h00 - Segunda Parte: Fátima Lopes vem mais o homem do pato e os artistas convidados são a Magdalena Iglésias (a original Madalena não estava disponível), as Bombocas (powered by Emanuel) e o nosso convidado especial: Clemente, com o seu êxito "1 + 1 = 3" que, como se sabe, inspirou vários grupos a nível mundial.

18h00 - Início do fim.

20h00 - Início da gala (ao mesmo tempo que se come carne assada na plateia).

20h05 - Digo uma piada. Ninguém se ri.

21h00 - Depois de tanta conversa sem interesse, vem o momento alto da noite: o intervalo.

21h20 - O prémio "homenagem a modos que estúpida" 2004 vai para uma grande diva do nosso Portugal e até da nossa Europa (nossa, menos da Turquia)...

SERENELLA ANDRADE e o seu filho JOSÉ FIGUEIRAS!!!

E depois fugimos todos.

É isto que está previsto. Depois no próprio dia logo se vê.
|| Filipe Marques @ 00:04 ...:::

domingo, maio 09, 2004

MONÓLOGO INTERNACIONAL

Como estamos sempre atentos aos nossos visitantes, descobrimos que um estrangeiro visitou o nosso blog. Gostava de mandar um fraterno abraçado a quem nos visitou em Hong Kong. Mesmo que tenha sido por acaso e que não tenha percebido nada do que aqui está escrito, gostava de o assegurar que nós também não compreendemos.

Há suspeitas que um computador localizado no Iraque também ia entrar na nossa página, mas quando ia a pressionar Enter após escrever a morada no Internet Explorer (após a queda de Saddam foi instalado o Windows em todos os computadores e só se utiliza o browser do sr.Gates) este cibernauta foi preso pelas tropas americanas, despido e obrigado a fazer o 4. Em breve devem andar fotografias dele por aí... Assim, o MAD opõe-se veementemente a todos aqueles que impeçam a entrada livre (ou ligeiramente forçada) de pessoas, animais e outros seres neste blog!*



*excepto pais que querem salvaguardar a inocência dos seus filhos e pessoas clinicamente sãs.
|| Æmitis @ 01:43 ...:::
A REVOLTA DOS REVOLTOSOS

Esta noite, um grupo de revoltosos suecos tomou de assalto uma padaria no Rêgo, protestando contra as condições de vida que alguns conterrâneos têm aguentado no nosso país irmão: a República de Mocrática Docongo. Os revoltosos revoltaram-se após José Reis, filho de pais suecos e nascido na Suécia, ter sofrido falta de um jogador da equipa adversária, no amigável que se desenrolou esta noite no ringue do Campo Pequeno, à luz das velas, em memória dos habitantes da Noruega, que estão a sofrer muito com o flagelo da SIDA.
Ora, o Revoltosos Suecos F.C. não gostou e o treinador fez questão de mostrar isso mesmo. Mostrou. E nós vimos. E conseguimos chegar à conversa com um dos revoltosos, antes de tomarem a padaria. Como não percebíamos nada, deixámo-lo a falar sozinho.

Fomos então, tentar falar com a outra parte. O sr. Mocrática Docongo foi muito gentil em deixar-nos falar com ele. Queixou-se dos impostos primeiro e depois disse que não admitia que "esses selvagens" maltratassem o pão que tanta falta faz aos senhores do Rêgo.

Foi organizada uma luta na lama e ganharam os revoltosos. Desta forma, o sr. Mocrática Docongo ficou sem a padaria e ainda teve de fazer 50 flexões e 100 abdominais. Com o sueco obeso em cima dele.

E o jogo de futebol ficou 7-3 para a equipa adversária, que acabou por vencer os revoltosos suecos facilmente após a expulsão do treinador por ter mostrado isso mesmo.
|| Filipe Marques @ 00:39 ...:::