Monólogo A Dois

O MAD ERROU

(mais ou menos, e só moralmente. Pronto, não foi bem um erro, foi algo que precisa ser esclarecido... se calhar é melhor mudar o título deste post... naaaa, não é preciso. Vamos mas é ao que interessa:)

A equipa experiente e vasta do Monólogo A Dois gostava de pedir desculpa pelo post anterior. Nós seríamos incapazes de cometer qualquer acto que atentasse ao bem-estar de qualquer criança no mundo. Eu próprio já fui uma em tempos e sei o quanto custa reter a ansiosa urina na petiz bexiga.
Porém, para aqueles sem escrúpulos ou em situações críticas (alergias, irritações dermatológicas provocadas pelo contacto com urina, e outros) aconselhamos que empreguem este eficaz método ao vosso próprio risco. Não nos responsabilizamos por nenhuma das vítimas do método aqui sugerido, nem mesmo se formos nós os infractores (está clinicamente provado que somos inimputáveis e incapazes de discernir o correcto do errado, o bem do mal, a Cristina Caras Lindas de Satanás e outros funcionais elementos da vida humana).

ATENÇÃO: Esta prática requer alguns meses de testes em laboratório (banheiras, piscinas municípais, alguidares bem cheios, e outros).

OS MIÚDOS URINAM NA ÁGUA... e gostam!

Qualquer um de vós, meus caros, que já tenha ido à praia, sabe do que falo. O mijo das crianças. Em plena praia. Na água. Ao pé de vocês.
Eu sei que as crianças não conseguem controlar bem a coisa e tal... e que com tanta água se torna ainda mais difícil mas... será que era necessário que fosse ao pé das outras pessoas??? Pois é. Tenho pena que o Governo não tome atenção a estas questões fulcrais da vida em sociedade. É só comer, comer. E não fazem nada pelo povo.

Pois eu já tomei uma atitude. Agora, cada vez que sinto água quente ao pé de mim na praia e se houver miúdos ao pé, faço questão de avisar bem alto: "NÃO QUERO NINGUÉM A MIJAR NA ÁGUA!!!"

Pois bem. Uns respeitam, outros não. Outros choram com medo e vão fazer queixa aos pais "daquele senhor maluco que está ali aos berros" (Alexandre, 4 anos). Os que não respeitam e arriscam a sua própria vida mijando na água têm um destino macabro.

Passo a explicar. Sinto água quente (e após o aviso) e aproximo-me dos miúdos, calmamente, assim a assobiar para o ar e tal... ATÉ QUE!!!

Dou um peido. É verdade, meus caros. Peido-me na água e eles vêem as bolhas. A princípio, ficam agradados com o bonito espectáculo visual. Mas depois vem o terror. Sentem o cheiro. Alguns fogem (a grande maioria, de facto)... outros padecem.

Temos pena. É para aprenderem.

A RESSURREIÇÃO

A Páscoa não só mata como engorda.

Safei-me a ambos é verdade. Mas o mesmo não poderão dizer as humildes pessoas do Bairro da Bica. Nesta época de reflexão e introspecção, apelo a que este trágico acontecimento não passe despercebido por todos nós. Os atentados terroristas representam, actualmente, um dos principais perigos das democracias ocidentais. Relembre-se o tsunami criado por dois terroristas desconhecidos, através do bater de pés a grande velocidade, na barragem do Alqueva que inundou a Aldeia da Luz (velha). Esta povoação teve que ser deslocada para uma nova aldeia, com melhores condições, habitações novas, melhores estradas e infraestruturas... desumano!
Apelo à reflexão caros leitores. Se todos estivermos conscientes da situação do mundo e do nosso país, então talvez este tipo de calamidades possa ser prevenido, evitado, dissuadido... combatido! Por um mundo melhor, apelo à reflexão.

Feliz Natal

ass: O Pato da Páscoa